18-12-2006
Hola a todos. Mi gustaria de apresentar un poco de la vida deste que és un de los mayores ases de la caza noturna alemana de la segunda guerra - Martin Drewes.
Major Drewes vive en Brasil, en la ciudad de Blumenau, e hay publicado un fantastico libro donde conta sus experiências como piloto de la Luftwaffe.
Infelizmente no encontrei nada en español para postar, por eso lo texto está en potuguês. Desculpas. Asi mismo, espero que las informaciones sejan interessantes para todos.
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Nascido em 20 de outubro de 1918 num pequeno povoado com 650 habitantes chamado Wolfsburg, próximo a Hannover, Martin Drewes estava destinado a se tornar um dos grandes ases da caça noturna, tornando-se, para muitos a síntese dos jovens pilotos de caça com seu otimismo, energia e agressividade. Ironicamente, como vários outros ases de seu tempo, ele não iniciou sua carreira militar na Luftwaffe.
Pouco após completar seu 19º aniversário, Drewes juntou-se original-mente ao Exército Alemão, sendo integrado no 6º Regimento de Carros Blindados (Panzer Regiment 6) como Fahnenjunker em 02.11.1937. Lá recebeu um treinamento básico e depois foi designado para uma escola de oficiais em Munique. Após a conclusão do curso de cadete, ele foi promovido a Leutnant, e um mês depois, transferido para a Luftwaffe.
Seu primeiro dia de treinamento na Luftwaffe foi uma data célebre, 1º de setembro de 1939, o primeiro dia da Segunda Guerra Mundial. En-quanto a Alemanha invadia a Polônia, Drewes se preparava para vôos mais altos. O treinamento da Luftwaffe era intenso e tinha uma parti-cularidade em relação aos treinamentos de hoje. A experiência do piloto era medida em pousos e decolagens, ao contrário dos atuais treinamentos em que o referencial são horas de vôos. Após 60 pousos e decolagens, o candidato poderia fazer seu primeiro vôo solo
Até 30.04.1940, Drewes freqüentou a Flugzeugfuhrerschule (escola de Pilo-tagem) sediada em Havel, recebendo treinamento em técnicas de caça, sendo que encerraria seu treinamento em fevereiro de 1941, na Zerstörer-schule (Escola de Caças Pesados) em Schleissheim. No dia 09 de fevereiro de 1941 Drewes foi designado para servir no o II Gruppe da Zerstörer-geschwader 76 (II/ZG76), sediado em Jever-Wittmundhafen.
Suas primeiras missões de combate foram de escoltar os navios do Reich pelo Canal da Mancha. A denominação de seu gruppe era "Haifischgruppe". Desejava o batismo de guerra, ansiedade própria dos recém-formados. Mas as ordens eram claras: a prioridade era a segurança dos navios. Até então nenhum embate, nenhum tiro, nenhum avião abatido. O Oriente Médio esperava, para ser o cenário de sua primeira luta nos céus.
Entre maio e junho de 1941, Drewes lutou em uma das unidades menos conhecidas da Luftwaffe: o Sonderkommando Junck. Esta unidade combateu no Oriente Médio, contra os britânicos, principalmente nos céus da Síria e Iraque.
No dia 20.05.1941, numa das muitas operações no deserto, Drewes deparou-se com um biplano Gloster Gladiator da RAF, atirou e, depois de um combate complicado, atingiu-o. "Ele entrou em chamas, mas vi que conseguiu aterrissar e seus tripulantes saíram correndo; não atirei mais". Este foi seu batismo de fogo e a primeira das muitas batalhas que viriam.
Ainda no Iraque, em mais uma missão, avistou um avião inglês aterrissado no deserto, ao lado de um caminhão. "Parecia es-tar abastecendo; sobrevoei metralhando para que ele não pu-desse mais levantar vôo". Ledo engano, sob a capota do cami-nhão havia uma bateria de metralhadoras que responderam às rajadas e o acertaram. Fez um pouso forçado no deserto e foi encontrado por tropas iraquianas pró-eixo. Permanecendo pouco tempo nesta região, entre julho e outubro do mesmo ano, ele retornou ao II/ZG76, passando a operar a partir de De Kooy, nos Países Baixos.
Sobre a invasão alemã na URSS, que alguns definem como o grande erro de Hitler, num caminho já palmilhado por Napoleão, Drewes dá uma informação inusitada, mas com verossimilhança e lógica. "A invasão da Rússia foi um ato defensivo. Se a Alemanha não invadisse, seria invadi-da". Para corroborar sua afirmação, cita o livro "Der Tag M" (Viktor Suwo row, Stuttgart 1995). O livro, que é uma coletânea de informações que emergiram depois da queda do muro de Berlim cita, entre outras, que as tropas russas encontradas na invasão de seu território dispunham de veí- culos dotados de pneus próprios para as autobahns alemãs, o quê, se-gundo Drewes, denunciava a intenção dos soviéticos.
Promovido a Oberleutnant em 01.11.1941, Drewes transferiu-se para a recém-criada Nachtjager (Força de Caças Noturnos) após um breve período de adaptação às novas táticas de combate, sendo integrado ao 9º Staffel da Nachtjagdgeschwader 3 (9./NJG3), sob comando do legendário Helmut Lent. Logo, suas habilidades seriam postas à prova, quando, em janeiro de 1942, Drewes esteve envolvido na Operação "Donnerkeil-Cerberus". Esta missão, planejada por Adolf Galland, con-sistiu na evacuação de três grandes navios de guerra alemães (os en-couraçados Scharnhorst e Gneisenau e o cruzador pesado Prinz Eugen)
do porto de Brest (França) para a Noruega, o que implicaria em uma "corrida" pelo Canal da Mancha, infestado de aviões da RAF, que poderiam fazer em pedaços as belonaves germânicas. Drewes e sua unidade, compuseram parte da cobertura aérea feita durante todas as noites entre 11 e 13.02.1942. Os britânicos perderiam 60 aviões na tentativa frustrada de atingir os navios.
Após este feito, Drewes permaneceria algum tempo na Noruega, como parte de uma unidade de caças noturnos designada para proteger o encouraçado Tirpitz, então escondido em um fiorde daquele país. Retornando à Europa Central, ele continuaria a efetuar missões de interceptação contra as crescentes formações de bombardeiros noturnos da RAF, sendo que o seu número de vitórias foi aumentando de forma gradual e consistente durante o resto daquele ano. Em fevereiro de 1943, Drewes tornou-se Staffelkapitän do 7./NJG3, sediada em Copenhagen, Dinamarca, operando os Messerschmitt Bf 110 guiados por radares terrestres "Wuerzburg".
Martin Drewes permaneceria pouco tempo na Dinamarca, sendo transferido para o IV/NJG1, sediado em Leeuwarden, Holanda em junho de 1943; a partir de 15.08 daquele ano, foi designado para atuar como Staffelkapitän do 11./NJG1. Nesta Geschwader ele sempre foi conhecido pelos seus amigos (entre eles Heinz Schnaufer e Hans-Joachim Jabs), como um dos mais espirituosos e bem humorados pilotos daquela unidade. O Oberleutnant Drewes foi condecorado com a Cruz Alemã em 24.2.1944 e nesse mesmo mês
passou a Kommandeur do III Gruppe - função que desempenharia até o final do conflito. Promovido a Hauptmann em 01.04.1944, Drewes também foi agraciado com o Troféu de Honra da Luftwaffe um mês depois.
Na noite de 20-21.07.1944, durante uma missão noturna sobre Tubbergen (na fronteira da Alemanha com a Holanda), na qual abateu dois bombardeiros Lancasters da RAF, o avião de Drewes foi atingido pelos destroços de uma de suas vítimas, que explodiu logo acima de seu avião. Ele foi ferido, mas conseguiu abandonar seu Bf 110, assim como sua tripulação (o rádio operador Ober-feldwebel Petz e o artilheiro Feldwebel Handke). Isto faria com que o jovem Hauptmann permanecesse algum tempo afastado das missões de combate.
Por estas conquistas, que se tornaram as 47ª e 48ª vitórias confirmadas, Martin Drewes foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro. Promovido a Major em 01.12.1944, ele voaria sua última bem sucedida missão na guerra na noite de 3-4 de março de 1945, quan-
do alcançou sua 52ª vitória confirmada. Devido aos seus feitos pessoais e sua liderança inspirada do III/NJG1, em 17 de abril 1945 Martin Drewes foi comunicado por um telegrama pessoal de Adolf Hitler, que ele havia se tornado o 839º soldado da Wehrmacht a ser agraciado com as Folhas de Carvalho da Cruz de Cavaleiro.
A guerra acabou para Drewes com a rendição de toda a NJG1 para as forças aliadas em 05 de maio de 1945.Após um período em cativeiro aliado, Drewes foi libertado e deci-diu reconstruir sua vida na América do Sul, emigrando pa-ra o Brasil em 1949, onde vive até os dias de hoje, desfru-tando uma tranqüila aposentadoria no Estado de Santa Ca tarina, sendo que ainda hoje demonstra a mesma simpatia e educação de sua juventude.
Um convidado freqüente de reuniões de veteranos e outros encontros históricos na Europa, o Major Martin Drewes vo-ou 235 missões em combate (17 enquanto servia no Ira-que), durante as quais atingiu a marca de 52 vitórias, sen-do 50 quadrimotores (7 norte-americanos de dia) e 43 britâ nicos à noite) e dois caças.
Alguna imagens:
Major Martin Drewes
Major Drewes junto a seus dois grandes amigos, Schnaufer e Jabs, recendo cumprimentos de Göring
Los mortales Bf 110 de Major Drewes:
Bf 110C - Lt. Martin Drewes, Sonderkommando Junck - Iraque, 1941
Bf 110C-4 - Lt. Martin Drewes, 4./ZG76 - Wittmundhafen, Fevereiro de 1941
Bf 110G-4 - Hptm. Martin Drewes, Gruppenkommandeur III./ NJG 1 - Laon-Athiens, 1944
Todas informaciones foran retiradas de un de los mejores sitios sobre la Luftwaffe que conozco:
http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/ases/drewes.htm
Es esto
Saludos
Meyer